Gloria Groove lançou os novos vídeos no YouTube de “Serenata – Vol1”, estreado em todas as plataformas digitais no dia 30 maio e realizou uma coletiva na tarde desta quarta-feira (12), para comentar sobre projeto e sua nova era dentro do pagode.
“Queria fazer algo audiovisual, ao vivo, definir a porcentagem de originais, regravações e adaptações das minhas próprias músicas. Ainda, queria unir o fato de que sou uma diva pop fazendo pagode e que queria trazer essa sensação de anos 2000, que está presente nos dois volumes”, disse.
“O pagode está na minha vida desde a barriga, né? Lembro que o pagode foi uma grande vertente que me levou para o canto romântico, do R&B”, diz Gloria que é filha de Gina Garcia, que atuou durante antes como backing vocal da banda Raça Negra.
O álbum que conta com 13 faixas neste primeiro volume traz participações de Alcione, Belo, Gina Garcia, Thiago Pantalão e Ferrugem.“O Belo mesmo, além de um feat, era uma referência, sempre referenciava ele no processo criativo do disco”, descreveu ela, que já tinha uma ideia do que fazer: “Antes mesmos de fazer os acampamentos de me colocaram no caminho do álbum, eu já tinha ideia de que queria seguir a estética do pagode”, destacou Gloria Groove.
Sobre sucesso da faixa “Nosso Primeiro Beijo”, antes mesmo do lançamento oficial, a cantora disse: “’Nosso Primeiro Beijo’ foi uma instigação minha no acampamento com os compositores, pois eu queria a música de beijo que não tinha saído ainda em dias de camp. O mais engraçado que o beijo dentro da letra da música nem aconteceu (risos).”
Gloria Groove também compartilhou que fez questão de deixar as cores do projeto acesas para a cor que faz tão presente em seus outros trabalhos. “Fiz questão de deixar claro que era uma era para os emocionados que se declaram, e até o vermelho voltando com rosa maximizando tudo foi a forma de simbolizar tudo que estava passando na minha vida, além de uma característica do pop mesmo dentro do pagode”.
Por fim, ela comentou as críticas que alguns haters fizeram sobre “Gloria Groove estar se rendendo a um gênero de hétero”. “É uma honra endo eu e fazendo o que me dar prazer, olhar depois a repercussão e ver que estou em uma discussão e um gênero está dentro de um recorte de gênero e sexualidade. […] Isso me traz para a realidade, que as pessoas tem questões muito primárias, e quanto mais faço, mais vejo que é preciso quebrar paradigmas. Fico muito feliz de ver que consigo quebrar preconceitos, debater pautas, e facilitar a existência do outro, deveria ser obrigação, como ver relatos de que um pai homofóbico mudou por minha causa”.
“O tempo vai mostrando a verdade que existem muito mais, inclusive pessoas LGBT+ que são fãs de pagode. A Lud fez muito isso com o ‘Numanice’, de dar a liberdade de curtir o gênero endo você mesmo, e até levar sua namorada como foco do projeto. […] O que estou fazendo mesmo é me reinventar, nem sempre é estratégico para ‘invadir um novo pedaço’, e adoro ter a admiração de quem realmente importa”, completou Gloria Groove.
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