Juliana Negri tinha acabado de desistir de um livro quando começou a escrever “Dianna: Me Permitindo”, seu primeiro romance, que nasceu durante a pandemia. A autora buscava algo novo, mas ao mesmo tempo, que enchesse o estômago de borboletas: nasce então Dianna, uma personagem forte, com toda complexidade de uma jovem adulta, mas que tinha uma mensagem a ser passada para outras mulheres. “Dianna: Me Permitindo” não é apenas um livro com uma personagem da ficção, mas também, uma personificação de coragem e um exemplo para as mulheres.
Em “Dianna: Me Permitindo”, a autora de primeira viagem transporta o leitor para uma realidade dura, mas que precisa ser falada. A sinopse apresenta uma mulher que se encontra em um relacionamento abusivo e sua narrativa aborda justamente o impacto de amores tóxicos na sua vida. Com delicadeza e muita sinceridade, Juliana Negri apresenta ao seu leitor uma história que acontece muito na vida real e o leva a reencontros, reconstruções e descobertas.
Abordando temas propícios para nossa sociedade atual, “Dianna: Me Permitindo” fala sobre relacionamentos, os encontros e a importância de não ignorar o passado, para se viver o presente. O livro está disponível em formato físico e online, incluindo a versão para Kindle.
Veja a entrevista na íntegra com Juliana Negri:
Conexão Beat: Como você se descobriu escritora?
Juliana Negri: Eu tinha acabado de desistir de um livro que não tinha me prendido e fiquei frustrada porque acho horrível não ler o livro (ou ver um filme) até o final. Todo mundo estava em isolamento, no meio da pandemia, e então resolvi que eu ia escrever algo que eu gostasse de ler. Eu queria aqueles romances bobinhos, cheio de borboletas no estômago e, quando eu vi Dianna dentro da sua complexidade sendo construída, fui me apaixonando por ela, por sua força, e também por todas as suas partes quebradas. Quando eu vi a personagem que eu tinha criado, eu soube que ela precisava fazer parte da vida de outras mulheres também.
Conexão Beat: Por que “Dianna: Me Permitindo” é importante para o mundo?
Juliana Negri: Dianna veio parapoder ajudar as mulheres a perceber que elas, nós, não estamos sozinhas, a perceber pequenas situações de abuso como abuso mesmo e não apenas uma “escorregada”.
Soube que esse livro faria a diferença para as mulheres, quando percebi que todas as que vieram conversar comigo depois de ler ele, me relataram situações parecidas que vivera, seja em uma situação mais leve, ou mais pesada.
Conexão Beat: Podemos esperar um segundo livro? Se sim, o que você pode adiantar sobre ele?
Juliana Negri: Sim! O segundo livro já está em andamento. Podem esperar um pouco de ação, muitas reviravoltas e um livro mais introspectivos, de um olhar mais interno.
Conexão Beat: Quais são seus objetivos para o futuro como escritora?
Juliana Negri: Certamente lançar o segundo livro de Dianna (mas antes preciso terminar ele, rs). Também já estou com o projeto de um novo livro, mas que vai ficar para o futuro.
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