Os fãs aguardaram ansiosamente por esse trabalho! Após cinco anos da estreia de “Dona de mim”, IZA chegou com o álbum “AFRODHIT”.
Em uma coletiva de imprensa com jornalistas, em que o Conexão Beat marcou presença, a cantora apresentou um lado seu mais feminino. “Eu acho que Afrodhit é 100% eu. Me reencontrei como artista com esse álbum. Eu passei por um processo de evolução pra eu conseguir falar sobre coisas que aconteceram ou então sobre coisas que eu não me sentia confortável pra falar antes, como por exemplo, falar de sexo mais explicitamente. Eu estou vivendo um momento muito especial de criatividade e eu acho isso muito incrível. Esse álbum foi feito com muitas pessoas que eu admiro, com muitas mulheres, então também por isso ele é muito mais eu, porque ele é o álbum mais feminino que eu já fiz, mesmo que o primeiro tenha se chamado ‘Dona de Mim'”, disse IZA.
IZA abusou na sonoridade, entre elas o funk, e essa expansão eleva seu novo trabalho a um nível altíssimo. “Não pensei em ir diretamente em um estilo, ou então fazer determinada coisa. Aconteceu de eu estar ouvindo muito esse estilo de música [funk]. Sempre gostei muito de funk, sempre ouvi muito, mas nunca lancei nada assim, porque eu não tinha encontrado ainda a minha versão disso. Eu não queria algo que soasse gratuito, no sentido de estar me aproveitando [do gênero]”.
Além do funk, seu novo trabalho tem influências do R&B, rap, pop e do próprio afrobeat, que ajudou a formar o nome do projeto.
“Afrodhit”, é composto por 13 canções inéditas, sendo cinco dessas parcerias com outros artistas. Além de MC Carol em “Fé nas Malucas”, que antecedeu a chegada do disco, a artista traz Arthur Verocai, na faixa de abertura, “Nunca Mais”; Russo Passapusso, em “Mega da Virada”; L7nnon, em “Fiu Fiu”; Tiwa Savage em “Bomzão”, “Boombasstic” feat King e Djonga, em “Sintoniza”.
“O Douglas Moda é um produtor incrível de São Paulo, meu parceirão, a gente já tinha se encontrado várias vezes. A gente começou a pensar em vários nomes de produtores, e ele começou a me falar nomes de pessoas que ele já tinha trabalhado e que ele admirava”, contou. IZA trouxe ainda para seu lado Jenni Mosello, Nox e King.
“A gente conseguiu compor juntos porque não necessariamente quando você se dá bem com uma pessoa, você vai conseguir escrever uma música com ela, é uma coisa muito específica. Então acho que deu uma liga muito boa”.
IZA destacou o feat com Russo Passapusso em ‘Mega da Virada’. “Sempre foi um sonho meu gravar com o Russo, eu sempre fui muito fã do Baianasystem, eu os acho inacreditáveis, revolucionários. O Russo é um performer absurdo foi um presente fazer essa música com ele. Quando a gente compôs ‘Mega da Virada’, instantaneamente a gente pensou neles, porque a gente saiu do reggae dub e entrou num pagodão e o primeiro nome que veio foi o nome do Russo e graças a Deus ele teve tempo e vontade também de fazer parte disso”.
Prestes a subir no Palco Skyline, do The Town, IZA revelou que a grande estreia dessa turnê acontecerá no Festival, mas os shows marcados antes, rolarão uma palhinha de “AFRODHIT”. “Nesses shows, eu vou cantar as músicas novas. Mas o show mesmo que vai contar mesmo a história do álbum vai acontecer no The Town”.
Porém, ela revelou que o show apresentado no The Town será diferente da turnê. “É show de festival, a gente acaba cantando músicas que a galera conhece. E a gente talvez vá ter que adaptar a cenografia para a estrada”.
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