Banca Records lança o álbum “Molho Tropical”, com mistura de Hip Hop e brasilidades

Banca Records
Créditos: Laís Torres, Madhá, Luan Freitas

O selo musical A Banca Records, focado em descobertas de jovens artistas de Hip Hop, lançou, nesta quarta-feira (31) o disco “Molho Tropical”. A produção chega às plataformas digitais, via ONErpm, e conta com diversos expoentes do rap, trap, R&B e pop urbano, são eles: Ikinya, Giganthe, Dhono, Cold Jas, Madhá e Azmuth.

O disco conta com 12 faixas e mescla os diversos formatos de estrutura musical, por meio das influências de cada participante do disco, que tiveram total liberdade de se expressar dentro do recorte da música popular brasileira, tanto nas letras, quanto nas melodias. Cada track acompanha um visualizer – com produção executiva por Mariana Egmídio, direção geral por Madhá (que também assina a capa) e a parte de captação e edição por Invasori, enquanto a fotografia é de Laís Torres.

A iniciativa d’A Banca Records visa transpor as barreiras da música urbana, como o rap, funk ou trap, mesclando regionalidades, pluralidade cultural, e o intercâmbio de gêneros musicais, mas sem deixar de retratar o cotidiano do jovem, como de praxe no Hip Hop.

Vale ressaltar que além do objetivo de explorar novos estilos musicais e descobrir novos talentos, atualmente A Banca Records também conta com um catálogo com participações de artistas consagrados, como Filipe Ret, Orochi, Lourena, L7nnon, Negra Li, Djonga, Azzy, PK, Dfideliz, Borges, entre outros.

Giganthe sobre Molho Tropical

“A musicalidade que a gente tem trabalhado, o álbum, carregam muito essa mudança, sabe? Algo diferente! O processo foi bem gradativo, foi se adaptando e eu consigo me enxergar hoje um Giganthe entregando uma parada coesa e profissional; e isso tem muito pelo olhar que cada um na sua função conseguiu de forma competente. Tá um álbum leve, coeso, a criatividade foi a mil, esquece! Sair da zona de conforto e alcançar um lugar onde a gente nunca tinha alcançado, é uma parada inédita”

Cold Jas sobre Molho Tropical

“Interpretar uma música sendo atriz é compor sendo escritora, falar sendo cantora. Foi difícil eu entender que é uma única coisa, mas que são elementos completamente diferentes que eu precisava sincronizar todos e virar um suco, né? 

Como Cold Jas, assim, cantando, atuando, interpretando no álbum, foi um momento muito desafiador pra mim. ‘Dança’ e ‘Menina Linda’ são bem diferentes do que faço no rap, então precisei organizar pra que eu pudesse reproduzir isso de forma bonita e que todo mundo possa entender. Tanto o sotaque, quanto métrica, composição, sonoridade, dicção – tudo isso foi desafiador, porém muito produtivo e muito importante na minha carreira, porque é novo, é o meu início e ele tá sendo lindo!

Dhono Sobre Molho Tropical

“Pô, esse é o meu primeiro álbum, eu acho que todo artista, todo músico pensa muito nisso, porque um álbum é onde você pode dissecar melhor suas ideias, você pode contar melhor sobre você em várias faixas. Foi bem especial, porque eu estava num momento de vida em que eu me sentia muito apaixonado por uma pessoa e o álbum foi justamente dessa forma: sentindo novos sabores, novos ares e conhecendo novos lugares, novas pessoas, e isso me ajudou bastante a conhecer outros estilos de música. 

Usei bastante da minha vivência, da minha história e acredito que esse álbum vai falar bastante sobre cada artista. A gente abriu o coração e fez acontecer da forma mais sincera possível. Sinto que esse trampo é inovador e vai vir pra mostrar que a gente precisa sair da mesmice, explorar os talentos dos artistas para serem completos em todos os sentidos, tá sempre se jogando e saindo da zona de conforto. Foi isso o que a gente fez nesse disco – arte”.

Ikinya

“Nesse álbum eu vejo muito a união de culturas. Eu vejo também um pouco de cada brasileiro, aquele que acorda cedo e pega o BRT e tá de fonezinho no ouvido, que tá doido pra chegar no final de semana, né? De ‘tá tudo ruim, mas tá tudo bom’, sabe? 

Eu acho que, dizendo por mim, garotas como eu – vêm de onde eu vim – é uma forma de incentivo, porque elas podem passar a enxergar isso como um espelho. Então esse álbum meio que fez eu me conhecer mais, também. 

Uma das partes mais importantes que a música, aqui dentro d’A Banca, me trouxe, foi essa conexão com os artistas, sabe? Porque eu acho que se não houvesse isso, não teria como o trabalho fluir da melhor forma. E a gente teve uma conexão tão forte ao ponto de cada vivência, ainda que diferente uma da outra, se tornassem uma coisa única, onde qualquer pessoa que não fossemos nós, escutasse e se sentisse ali também, se visse, se enxergasse”.  

Assista álbum completo:

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Written by Redação CB

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