Gabriel Sales fala sobre nova fase, mistura de estilos e “Caçamba da Bodona”

Gabriel Sales. Foto/Reprodução

Com mais de 20 milhões de plays nas plataformas e uma base de fãs que cresce a cada lançamento, Gabriel Sales vem despontando como grande aposta da nova geração do sertanejo e se mostrando um artista versátil ao misturar diversos estilos, mas sempre trazendo a representatividade do povo do interior.

O cantor agora apostou em uma mistura potente de ritmos no seu mais recente lançamento, “Caçamba da Bodona”, um feat com o DJ Kevin que combina sertanejo, funk e uma homenagem ao estilo de vida do interior — representado pela icônica Dodge Ram.

O Conexão Beat conversou com Gabriel Sales fala sobre o processo de criação da faixa, sua estética musical. Confira a entrevista na íntegra:

Gabriel, conta pra gente: como surgiu a ideia de “Caçamba da Bodona”?

 A ideia da música ‘Caçamba da Bodona’ surgiu em um dia de composição, não estávamos planejando fazer, porém um dos compositores estava com essa ideia de refrão na mente e quando ele apresentou começamos a fazer todo o resto porque vimos que o refrão era bem chiclete e que iria dar muito bom.

A faixa mistura sertanejo com funk em homenagem à icônica Dodge Ram. O que essa referência representa pra você e para a sua estética musical?

Eu gosto bastante de misturar estilos músicas, não só o funk como também um corrido ou um reggaeton, entre outros, porém sempre com a essência do sertanejo, eu acredito que essa mistura de outros estilos com o sertanejo fica incrível e a ideia da dodge ram é representar o povo do interior, enquanto na cidade um carro esportivo é um sonho para muitos, para nós uma pickup grande como a dodge ram representa esse sonho.

Como foi trabalhar com o DJ Kevin nesse feat? Já pensam em outras colaborações?

Trabalhar com o Dj kevin foi incrível! Quando fizemos a música eu pensei em chamar ele, pois era o feat perfeito para essa música, sabia que iria conseguir fazer essa mistura do sertanejo + funk + agro da melhor maneira pois já conhecia o trabalho dele e é um dos melhores nessa mistura. O arranjo dele ficou incrível algo super diferente no mercado que é o que estamos buscando.

A música tem um tom irreverente e moderno. Como você equilibra esse estilo com a raiz mais tradicional do sertanejo que você também carrega?

Eu procuro sempre manter a essência do raiz nas minhas músicas mesmo misturando com estilos bem modernos eu tenho essa essência pois eu vim do sertanejo raiz, vim da viola caipira entao em sempre busco nas minhas musicas colocar viola caipira, como por exemplo na musica “outro chapelão” onde misturamos reggaeton com viola, a minha voz grave vem desse raiz das minhas referências como por exemplo tião carreiro, ronaldo viola, goiano, entre outros e alem disso sempre busco representar o povo do interior que é a maior bandeira do sertanejo raiz, mesmo sendo de uma maneira mais moderna eu sempre busco essa representatividade que a gente sempre viu no sertanejo raiz.

Você costuma dizer que foi de “caipira subdesenvolvido” a revelação do agronejo. Qual foi o momento em que você percebeu que sua carreira tinha virado a chave?

Eu acredito que a virada de chave na minha carreira foi quando eu participei do projeto “Fazendinha Sessions” com a música “Anjo Loiro” e acredito que depois desse projeto as coisas melhoraram muito e depois outro episódio que também me ajudou muito foi quando a musica “Agro no Topo” tocou na fazenda.

Hoje, com mais de 20 milhões de players e 400 mil ouvintes mensais, o que mais te surpreende nesse crescimento tão rápido?

Apesar dos numeros altos venho conquistando, o que realmente me surpreende é o carinho dos fãs que eu recebo nos shows é nessa hora que a gente realmente se surpreende.

O que o público pode esperar de Gabriel Sales nos palcos nos próximos meses? 

Nos proximos meses o público pode esperar lançamentos incríveis, estamos trabalhando em várias músicas e esse ano teremos muitos lançamentos tanto de romanticas quanto de outras com misturas incríveis desde funk até country. Virão sempre faixas com a representatividade do povo do interior.

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Written by CarolinaDidonet

Jornalista, 24 anos, é apaixonada pelo mundo da música e do entretenimento. Trabalha na área há mais de 6 anos. A playlist é uma bagunça total e toca um pouco de tudo.

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