Giancarllo, cantor e compositor paulista, tem conquistado cada vez mais espaço no cenário musical brasileiro com seu estilo único e original. Com a carreira iniciada com 15 anos, o artista coleciona diversos feitos. A mais recente foi abrir o show da banda Paralamas do Sucesso, no Arraiá 2024 em Barueri.
O cantor conversou com a Conexão Beat e compartilhou um pouco dessa experiência, a recepção do público do evento e como foi a troca com os integrantes do grupo.
Giancarllo também falou sobre suas inspirações, a evolução de seu estilo musical, e revelou seu próximo lançamento de seu novo álbum “A Máquina”.
Confira a entrevista na íntegra:
Conexão Beat: Como foi a experiência de abrir o show para os Paralamas do Sucesso no Arraiá 2024 em Barueri?
Giancarllo: Posso dizer que surreal, aquela coisa que você luta, batalha e corre atrás mas nunca acha que vai de fato acontecer.
Conexão Beat: Qual foi a reação do público ao seu show de abertura?
Giancarllo: Diria que de surpresa, modéstia a parte nos preparamos muito bem para a oportunidade, fui com um timaço, músicos experientes, que tem estrada e isso faz a diferença. Fizemos um belo show e a galera cantou junto. Aproveito pra mandar um abraço para esses grandes irmãos: Kiko Perrone (guitarra), Sergio Pita (baixo), Núbio Fly (guitarra) e Iso Santos (bateria). Aproveito pra agradecer também a Prefeitura e Secretaria de Cultura de Barueri, ao secretário Jean Gaspar e aos grandes profissionais e amigos Minutti e Diogo Bueno.
Conexão Beat: Você teve a oportunidade de interagir com os membros dos Paralamas do Sucesso? Como foi essa interação?
Giancarllo: Tive sim, foi muito bacana porque um dos guitarristas que tocaram comigo (Kiko Perrone) é uma pessoa bem conhecida no meio e já conhecia o Bidu e João Fera que tocam no Paralamas. Ao final da apresentação, quando olho pra trás, o Bidu vem em minha direção e me dá um abração, dizendo que estava no camarim e não havia como ficar lá com a energia boa que sentiu no show. Assistiu desde a segunda música até o final do show de cima do palco. Disse que o Herbert também curtiu muito e, ao final, pude conhecer todos os músicos. Entrei meio sem jeito, disse que era uma honra e o Herbert me reconheceu pela voz. Dá pra ver no vídeo que postei quando ele pergunta se era eu quem estava cantando. Pude bater um papo rápido com o Barone e o Bi Ribeiro também, que foram super simpáticos e atenciosos.
Foto/Divulgação
Conexão Beat: Quais músicas do seu repertório você escolheu para essa apresentação e por quê?
Giancarllo: Eu cantei “Em alto mar”, pois no momento do show era minha música de trabalho. Também fizemos “Swing Negada”, “Na praia”, “Sem o sol”, “Agradeça” entre algumas poucas versões e covers.
Conexão Beat: Há algum momento específico do show que você gostaria de destacar?
Giancarllo: Quando cantei a nossa versão da música “Sujeito de Sorte” do Belchior, confesso que me emocionei muito. São mais de 20 anos nessa luta, dando a cara a tapa, vivendo esse sonho e ali naquele momento abrindo o show pra uma banda icônica, encerrando o evento, meu nome no telão, pessoas importantes em minha vida no meio do público, foi o ponto alto pra mim.
Conexão Beat: Você iniciou sua carreira autoral aos 15 anos. O que te inspirou a seguir esse caminho tão cedo?
Giancarllo: Eu não sei explicar exatamente, mas sempre fui apaixonado por música, por ser artista, por querer estar no palco. Sou muito focado e persistente naquilo que acredito e me sinto privilegiado de poder viver o meu sonho todos os dias.
Conexão Beat: Como você descreveria a evolução do seu estilo musical ao longo dos anos?
Giancarllo: Creio que com o avanço da idade você naturalmente evolui em qualquer que seja sua área de atuação. Não digo em questão de melhor ou pior dentro do estilo musical, mas evolui como ser e isso reflete em seu estilo de compor. Então, creio que essa evolução no estilo musical pode ser descrita como natural de um insistente chato, louco e persistente.
Conexão Beat: Quais são seus próximos passos e projetos futuros na carreira musical?
Giancarllo: Atualmente estou em fase de lançamento do meu disco “A máquina”, lançando faixa a faixa e também organizando a agenda para encaixar mais shows.
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