Após 51 anos da primeira exibição e perseguido pela ditadura militar, o longa-metragem, “Iracema – Uma Transa Amazônica” passou por um processo rigoroso de restauro. Combinando realidade e ficção num enredo que denuncia as consequências da exploração na Amazônia, tem data de estreia para 17 de julho.
O drama documental, dirigido por Jorge Bodanzky e Orlando Senna, e distribuído nacionalmente pela Gullane+, conta história de Iracema (Edna de Cássia), uma jovem de 15 anos que ao chegar a cidade de Belém para o Círio de Nazaré, é submetida a prostituição e viaja com o caminhoneiro Tião Brasil Grande (Paulo César Peréio). Entrelaçados na crença do progresso prometido e na realidade de pessoas marginalizadas, o semidocumental mantém a relevância do tema até hoje.

Considerado um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, segundo a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), Iracema – Uma Transa Amazônica foi exibida no Festival do Rio, no ano passado. Agora os apaixonados por boa história, podem reservar o dia 17 de julho e acompanhar mais uma obra-prima da cinematografia brasileira sobrevivente do regime militar.
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