Sem decepcionar os fãs, após o álbum “Um”, Luccas Carlos, entregou o aguardado disco “Dois”, que chegou na última terça-feira (7), pela Som Livre. O lançamento chega destacando a versatilidade sonora do artista, explorando um mosaico de gêneros que vai do R&B ao trap, passando pelo drill e Jersey.
Além da mescla musical, o cantor entregou participações especiais de BK’, Yunk Vino e Mauí, entre muitos outros, onde a colaboração com cada parceria conecta toda a composição do álbum proposto.
Em entrevista ao Conexão Beat, Luccas Carlos destacou, que para chegar em toda habilidade musical desenvolvida em “Dois”, se inspirou na música americana e europeia, além de um mergulho no som dos anos 2000 e eletrônica, buscando sempre a busca constante na sua arte musical.
O álbum, composto por 11 faixas, traz “NEBLINA pt. 2”, uma continuação do sucesso de seu primeiro disco. Vale destacar também as faixas “Exalta”, “Não Sou Eu” e “Calma” – uma opinião dessa jornalista que vos escreve.
O projeto “Dois” ainda ganha um minidocumentário que será lançado até o final do ano, onde permitirá que os fãs se conectem ainda mais com Luccas Carlos.
Confira a entrevista na íntegra:
Conexão Beat: O álbum inicia com uma intro do álbum, onde temos uma apresentação de Luccas Carlos em um compilado de chamadas suas em podcast e sua mãe que abençoa o álbum, mas, eu quero saber de você quem é Luccas Carlos no álbum ‘Dois’
É bem ligado comigo mesmo, com as paradas que eu tenho vivido depois do ‘Jovem Carlos’. Do ano passado e da pandemia, aconteceu muita coisa, dei uma amadurecida. Já cai em fases de ser mais pessoal, um bagulho, mais reflexivo e achei uma forma legal de começar o disco. Mostrar para o pessoal, onde eu tô.
Conexão Beat: Você é um cantor que mergulha muito nesse lance do amor. Eu vi numa entrevista que seu estilo de vida é amar e sofrer. Em “Dois” você fala muito sobre relacionamento. Quão importante é para você falar sobre isso?
Luccas Carlos: As pessoas se colocam muito nessa posição de resolver o problema de todo mundo, mas ninguém para ver o seu próprio ou compartilhar. Acredito que as músicas tragam essa identificação e autorreflexão. Várias vezes tentei de falar outras coisas, fora o amor, mas o assunto fica maneiro. Mas, vai chegar esse dia, que as pessoas não vão entender nada, quando lançar outra coisa e falar que transcendi. Mas, “Dois”, é diferente do ‘Jovem Carlos’. Por enquanto, eu estou na fase de amor e sempre trago a perspectiva para esse tema que fez eu chegar aqui, que fez a galera me conhecer e sou muito grato.
Conexão Beat: Qual foram as influências trazidas para a continuação desse trabalho com o álbum “Dois”?
Luccas Carlos: Eu trouxe muita música americana e europeia. Esse lance, dos anos 2000, um pouco de eletrônica de dar essa explorada. Tentei voltar um pouco nos sons que trazia no começo. Me estudar mesmo, e dar uma requisitada. Tenho meu microfone montado na mesa, então sempre está saindo coisa. Eu sou um ser em evolução e procuro novas formas de fazer e é uma busca eterna.
Conexão Beat: O álbum entrega uma energia do começo ao fim, trazendo uma grande experiencia musical. Como foram pensadas as colaborações para o álbum? BK é quase um veterano aí.
Luccas Carlos: Os feats vieram naturalmente. O Maui traz estética nova para R&B que mescla com a eletônica, na hora que fiz a música veio ele na cabeça e se amarrou. Nave já estava pronta e fez sentindo ter ele nesse disco. O BK’ é parceiro de anos e só termina em coisas boas, e é uma música que pessoal vai gostar muito. Eu tenho um lado bom de escolher as pessoas para participar nas músicas, tenho um feeling e na hora que cada um entrou fez muito sentido.
Conexão Beat: Das 11 faixas eu já escolhi exalta como minha favorita. Você já tem alguma?
Luccas Carlos: A minha preferida do momento é “Não sou eu” e “Onde Você tava”. Mas, vai mudando muito com os shows e começo a notar mais nela.
Conexão Beat: Queria aproveitar e tirar uma dúvida, as faixas Ne-yo, Djavam e Exalta. Foi uma forma de homenagear esses artistas?
Luccas Carlos: Quando fiz a música e falei nisso na letra, achei que ia ficar legal. Além de ter isso no disco. No ‘Exalta’ o Thiago que trouxe a ideia, tem o áudio ali no final, e por isso coloquei o nome exalta. Mas, não fiz pensando neles, mas a música fluiu e gosto muito quando a música carrega o nome de alguém.
Conexão Beat: Como é sua relação com eles? Já queria ver um feat com cada um deles.
Luccas Carlos: Com Neyo eu mandei uma música no Instagram, mas até hoje não sei se foi ele que respondeu ou se foi alguém da equipe, mas falou que escutou. Eu sou muito fã dele e ficaria muito legal. Com Djavan, seria uma honra gigantesca fazer um som com ele. Com Péricles, a gente conversou lá no ‘Jovem Carlos’, mas pela agenda não deu certo, mas ainda vai da.
Conexão Beat: Esse lançamento chegará com uma documentário da construção desse álbum. Como foi registrar esses momentos? E ele vai sair no canal do YouTube mesmo?
Luccas Carlos: O documentário vai falar um pouco também da minha vida antes do disco, de todo o processo. Tem um lado meu gigante, que ninguém conhece, porque não posto muita coisa no Instagram e vai ser legal para galera se conectar um pouco mais comigo também. E tem essa visão onde as pessoas gostam de ser olho que tudo ver. Sempre foi uma vontade de fazer uma documentário e mostrar essa vivência.
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