Ney Matogrosso estreia de sua cinebiografia, “Homem com H”, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (1). O cantor o convidado especial do programa *Ambulatório do Moda* e falou carreira e fala sobre suas criações artísticas.
“Vi uma cena do filme que era com o Marco, a pessoa com quem eu vivi durante 13 anos, ele com Aids e eu chegando com meu exame negativo. Porque quando eu fui fazer o teste eu jurava que eu tinha. E aí vi essa cena sendo refeita, e eles fizeram de uma forma tão convicta, que eu senti uma coisa. Comecei a ficar inquieto e teve um momento que eu não queria chorar, mas do meu olho pulava água.”, lembra Ney sobre uma das cenas do filme.
“Eu ouvia dizer que artista não andava na rua, que artista não tinha privacidade. Eu era um hippie artesão. Morava em São Paulo, andava pela Liberdade e via muita foto de Teatro Kabuki. Achei aquilo interessante”, explica. “Então criei aquilo para me defender para ter a liberdade física que eu tenho. A maquiagem foi para me proteger”, completa Ney Matogrosso, sobre reflexões sobre seu percurso artístico, lembrando de sua época ‘hippie artesão’, até a chegada no Secos e Molhados com uma das suas principais marcas, o icônico rosto pintado.
Dentre outros assuntos, o cantor ainda comentou momentos curiosos: “Fizemos o Maracanãzinho com 20 mil pessoas, no dia seguinte estava na praia só de sunga e ouvindo falarem de mim. Passei despercebido, ninguém sabia quem eu era.”, diz, Ney.
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